Atenção: Anvisa proíbe a venda de 20 marcas de Whey Protein




A aproximadamente 1 mês atrás a Proteste Associação de Consumdores publicou na mídia que foram encontradas irregularidades em suplementos para atletas.
 
Na época 20 marcas de suplementos proteicos do tipo Whey Protein foram testados e apenas 6 deles continham na sua composição o teor de carboidrato e proteínas indicados na rotulagem nutricional.
 
Além da composição nutricional também foi avaliado se na rotulagem constavam todas as informações obrigatórias para alimentos indicados para atletas. Neste quesito 5 marcas foram reprovadas.
 
Após esta denúncia a Anvisa realizou a análise em 25 marcas de suplementos proteicos, e 20 delas apresentaram irregularidades na quantidade de carboidrato e proteinas declaradas.
 
Na última semana a Anvisa já tinha retirado do mercado alguns suplementos alimentares que não foram considerados seguros para consumo.
 
Apesar das alterações na quantidade de carboidratos e proteínas não serem prejudiciais a saúde, elas podem prejudicar a performance, visto que o atleta estará ingerindo um teor maior/ou menor dos nutrientes que foram estipulados para a sua condição.
 
Abaixo segue a relação dos suplementos reprovados na análise laboratorial (quantidade de carboidrato e proteina), análise da rotulagem, e aqueles que foram retirados do mercado:
 
 * Não traz em seu rótulo a frase: “Este produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu  consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico"
 
Para visualizar as matérias completas acesse:
 
 
 
 
 
 


Ceia Vegetariana é opção menos calórica e saborosa para o Natal




Olá amigos, confiram no site G1 entrevista dada em dezembro de 2013, sobre a Ceia Vegetariana realizada no restaurante vegetariano Capim Limão em Santos.


Peixes, porque consumí-los?

De acordo com dados do Ministério da Pesca e Agricultura publicado em outubro de 2013 o consumo de pescado no Brasil aumentou 23,7% em dois anos, mas será que este consumo atinge as recomendações?

A recomendação de consumo pela Organização Mundial de Saude é de 12 quilos de pescado por pessoa/ano, ou seja, deveríamos consumir em média 1 quilo de pescado por mês.

Mas porque a Organização Mundial de Saúde recomenda esta ingestão de pescado? Simples, porque este alimento é repleto de nutrientes que faz bem para a nossa saúde.

Rico em proteinas, os peixes de agua salgada são ricos em iodo, contem 4 vezes mais cálcio e são melhor digeridos do que os outros tipos de carnes, e o óleo do figado de peixe é riquissimo em vitaminas A e E, além disso os peixes contém o famoso Omega 3 (gordura boa que auxilia no controle da pressão,  do colesterol, triglicérides, reduz o risco de doenças cardíacas, arteriosclerose, dentre outras).

Mas você, sabe a diferença entre os peixes? Sabe identificar se o pescado ou fruto do mar esta fresco na hora da compra?

Então vamos lá:  

Os peixes migratorios são mais gordurosos e possuem o músculo escuro, seu teor de gordura varia entre 6 e 15%. Estão nesse grupo o atum, a  sardinha, o bagre, a tainha, a anchova, o arenque, a cavala e o salmão.

Os peixes de músculo branco tem em geral 4% de gordura. Estão nesse grupo a pescadinha, o robalo, o linguado, o bonito, o namorado, o badejo, o dourado, o peixe-espada, o vermelho, dentre outros.

Para saber se o pescado está fresco, e bom para o consumo verifique se:

Peixes:
  • a superfície do corpo está limpa, com relativo brilho metálico;
  • os olhos estão transparentes, brilhantes e salientes, ocupando completamente as órbitas; 
  • as guelras estão róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes, com odor próprio e suave;
  • as escamas estão bem aderidas a pele;
  • o ventre esta roliço  firme, não deixando impressão duradoura a pressão dos dedos; 
  • a cauda esta firme, na direção do corpo.
Ostras:
  • as conchas estão duras, bem ajustadas;
  • a carne esta sólida, com cor clara e brilhante (acinzentada nas ostras e amareladas nos mexilhões), livre de impurezas;
  • o cheiro esta característico.
Polvo e lula:
  • a pele esta lisa e umida;
  • os olhos estão vivos, salientes nas bordas;
  • a carne esta consistente e elastica;
  • o cheiro é característico.

Camarões:
  • a carne esta firme, de cor branca acinzentada e rosada quando cozida;
  • o cheiro e gosto esta característico e agradável.

Lagostas, siris e caranguejos

  • estes pescados devem ser adquiridos de preferência vivos.
Atenção: Devido ao alto grau de contaminação por mercúrio em algumas espécies recomendo que o consumo de cação, pescada branca e tucunaré seja moderado. 


Agora que você já sabe comprar o pescado e só aumentar o consumo e desfrutar dos benefícios deste alimento riquíssimo.


Referências bibliográficas:

Consumo de pescado no Brasil aumenta 23,7% em dois anos. Disponivel em: www.mpa.gov.br/index.ph/imprensa/noticias/2226-consumo-de-pescado-no-brasil-aumenta-237-em-dois-anos.. Acesso em: 10/01/2014.

ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. 8 ed. São Paulo: Atheneu. p. 98-100.


PHILLIPPI, S.T. Nutricao e técnica dietética. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2006. p.138-42.




A melhor forma de organizar a geladeira.

 

Você sabia que existem várias doenças que podem ser causadas por contaminação dos alimentos?  E que a forma com que estes alimentos são armazenados na sua geladeira pode contribuir para isso?
 
Para evitar que a contaminação ocorra e para que os alimentos durem por um período maior de tempo devemos seguir algumas regras.
 
Vamos iniciar pela limpeza. O refrigerador deve ser limpo quinzenalmente  e para isso pode ser usada uma solução de bicarbonato de sódio (1 litro de água com 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio).
 
 
Após a limpeza iniciaremos a organização. Comece pelo congelador: neste compartimento coloque os alimentos prontos desde que identificados e com o prazo de validade marcado, e carnes cruas porcionadas para uma refeição. Evite empilhar os alimentos e não exceda a capacidade indicada na sua geladeira.

Na gaveta superior  coloque as carnes frescas e os frios (acondicionados em recipiente apropriado). O tempo de permanência destes alimentos vai depender da sua espécie: frango e carne vermelha (48 horas), peixe (24 horas), frios (72 horas)

Na primeira prateleira coloque os alimentos ricos em proteína como requeijão, iogurte, leite e os ovos. Nunca lave os ovos para colocar na geladeira, a higienização deve ocorrer na hora da utilização, para evitar contaminação.

Na segunda prateleria coloque as sobras de comida que serao utilizadas rapidamente, armazenadas preferencialmente em recipientes de vidro bem fechados. Neste local poderá ser colocado tambem as sobremesas (bolos, pudins, etc..)

Na terceira prateleira (aquela que fica em cima da gaveta inferior) coloque as frutas e aqueles alimentos que precisam ser descongelados.

Na gaveta inferior deverão ser colocados os legumes e as verduras. Neste compartimento os legumes duram em media 7 dias, já as verduras por serem mais perecíveis duram ate 3 dias, se estiverem secas ao guardar.

Por ultimo, a porta da geladeira. Nesta pode ficar os condimentos, as bebidas, o vinagre e as conservas. 

Lembrem-se os alimentos enlatados após abertos devem ser armazenados em outro recipiente, pois as latas podem vir contaminadas do mercado e oxidar em contato com a umidade.

Agora e so colocar em pratica!!!!









Dicas de alimentação no inverno

O inverno chegou e com a mudança da temperatura surge aquela vontade de beliscar alguma coisa durante o dia, será que isto realmente é vontade ou uma necessidade fisiológica?.

Bom, em temperaturas mais baixas o nosso corpo necessita de um maior aporte calórico para que a nossa temperatura corporal se mantenha em níveis normais, porém, ainda não se sabe ao certo o quanto de calorias a mais o nosso corpo necessita para suprir esta demanda aumentada.

Já que o nosso corpo necessita de um maior aporte calórico nesta época, quer dizer que estarei gastando mais calorias no inverno?. Sim, portanto vamos aproveitar este período para manter a forma.

Isso não quer dizer que você não possa consumir aqueles pratos e preparações típicas do inverno como: chocolate quente, fondue, sopas cremosas, dentre outros. O que você precisa fazer é substituir alguns componentes destes pratos / preparações, por aqueles menos gordurosos, calóricos. Veja abaixo algumas dicas:

  • Chocolate quente: substitua o leite integral pelo desnatado, utilize chocolate meio amargo ou cacau em pó no lugar do achocolatado.
  • Fondue: se for o de chocolate, utilize o chocolate meio amargo, ou amargo, troque o creme de leite tradicional pelo light, e consuma-o com frutas e não com marshmallow!!!!. Se for o de queijo, utilize o leite desnatado, requejão, e queijos light (veja uma receita de fondue light no ícone receitas) e consuma-o de preferência com legumes e/ ou verduras (cenoura em palito, brócolis, couve-flor cozida...)
  • Sopas cremosas: substitua o leite integral pelo desnatado nas preparações, evite o uso de embutidos como: bacon, linguiça, costelinha, dentre outros.

Além de evitarmos o consumo de comidas muito gordurosas, devemos nos atentar também para o consumo de bebidas alcoólicas. Uma bebida muito apreciada no inverno é o vinho, que apesar de conter alguns compostos que são benéficos para a saúde, se consumido em excesso, pode tornar-se um grande vilão, tanto para o aumento de peso, como para a sáude em geral.

Outro ponto que deve ser enfatizado nesta época do ano é a HIDRATAÇÃO. Devido a temperatura mais baixa a nossa sensação de sede diminui, mas isso não significa que a nossa necessidade diminuiu, portanto, o consumo de líquidos deve se manter igual ao das outras épocas do ano.

O consumo de chás é permitido. Dê preferência para os chás claros (camomila, erva cidreira, capim-limão, hortelã, frutas...), pois os chás escuros (mate, preto) tem um teor maior de cafeína, podendo prejudicar o sono e causar outros inconvenientes.

Mas lembre-se apesar de ser natural, alguns chás são contra indicados em algumas situações, portanto se tiver dúvidas na hora de comprar / consumir um chá, principalmente aqueles menos conhecidos, procure orientação de um profissional da área da saúde.

Uma opção bem legal e nutritiva para o inverno são as sopas. Utilize-as na hora do jantar. Prepare as suas sopas de forma que elas contenham todos os grupos alimentares (carboidrato, verdura, legume, proteina magra, e leguminosa, caso essa não tenha sido consumida no almoço), assim você estará fazendo uma refeição completa e que não afetará a balança (se você não exagerar nas outras refeições, é claro!!!)

Resumindo, apesar da nossa necessidade calórica estar aumentada nesta época do ano, se quisermos nos manter em forma devemos nos atentar aos alimentos consumidos, evitando os mais gordurosos, carregados de açúcar, e as bebidas alcóolicas. Se mantermos a nossa dieta habitual (saudável), rica em frutas, verduras, grãos integrais, laticínios desnatados, carnes magras, leguminosas, supriremos esta demanda energética aumentada sem afetar a nossa saúde e a balança.

10 passos para alimentação saudável da criança menor de 2 anos


Conforme comentado em post anterior (Alimentação complementar, como iniciar?) a alimentação da criança tem impacto positivo ou negativo (dependendo das condições) no seu crescimento e desenvolvimento.
 
Após a realização de estudos, e evidências científicas relacionadas à praticas alimentares e consumo alimentar de crianças menores de 2 anos, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde elaborou algumas recomendações que se seguidas irão garantir, em termos nutricionais, o bom crescimento e desenvolvimento dessa população. 
 
As recomendações foram divididas em 10 passos que serão listados abaixo:
 
 
  • Passo 1 - Dar somente o leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás, ou qualquer outro alimento.
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  • Passo 2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
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  • Passo 3 - A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes aos dia se estiver desmamada
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  • Passo 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando -se sempre a vontade da criança.
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  • Passo 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas e purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
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  • Passo 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida
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  • Passo 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
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  • Passo 8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. O sal deve ser utilizado com moderação.
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  • Passo 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
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  • Passo 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
 
Referência bilbiográfica:
 
BRASIL. Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos. Série A. Normas e manuais técnicos, Brasília, DF, Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde, 2002.
 


 
  

Alimentação complementar, como iniciar?

A alimentação da criança desde o nascimento até os primeiros anos de vida esta diretamente associada com o seu crescimento e desenvolvimento, e é refletida ao longo da vida adulta.
 

É de conhecimento de todos que o aleitamento materno é importantíssimo na alimentação infantil, sendo que isoladamente até os 6 meses de vida ele é capaz de nutrir adequadamente a criança,  além de protege-la  contra  doenças.
 
 
Após os 6 meses de idade porém, as necessidades nutricionais da criança não são supridas somente com o aleitamento materno, devendo então ser complementada.
 
 
Alimentação complementar é o conjunto de alimentos, além do leite materno, que serão oferecidos a criança durante o período de aleitamento, que de acordo com a Organização Mundial de Saúde deve permanecer no mínimo até os 2 anos de idade.
Mas como iniciar a alimentação complementar? Quais os alimentos que deverão ser fornecidos neste período?
 
 
A alimentação complementar como exposto acima só deve ser iniciada após os 6 meses de idade, pois é a partir dessa idade que a maioria das crianças atinge um estágio de desenvolvimento geral e neurológico que a deixa apta a receber outros alimentos que não o leite materno.
A introdução dos alimentos que fazem parte da alimentação complementar deve ser gradual, evitando aqueles possíveis causadores de reações alérgicas (ovo, amendoim, nozes e peixes), se houver caso de alergias alimentares na família.
 
 
Os alimentos devem ser servidos de colher, iniciando com a consistência pastosa (papas/purês), aumentando gradativamente até que se chegue à consistência da alimentação da família.
O uso de açúcar e condimentos deve ser evitado, o sal e o óleo vegetal devem ser utilizados em pouca quantidade e a utilização de mel é proibida no primeiro ano de vida, visando à prevenção de botulismo
 
 
As frutas devem ser oferecidas também em forma de papa, ou sob a forma de sucos. Os sucos naturais devem ser utilizados preferencialmente após as refeições principais, em uma dose máxima de 240 ml/dia.
A primeira papa salgada deve ser oferecida entre o sexto e sétimo mês, no horário do almoço ou jantar e deve conter alimentos dos seguintes grupos: cereais e tubérculos (arroz, ou macarrão, ou batata, ou mandioquinha, ou aveia, ou inhame, ou cará), leguminosas (feijões), carne (moída ou bem desfiada no início), e hortaliças (verduras e legumes). Não esqueça, a papa deve ser amassada, não peneirada, nem liquidificada.
 
 
A refeição (papa salgada) pode ser complementada com a amamentação enquanto não houver boa aceitação.
 
Entre 7 e 8 meses deve ser introduzida a segunda refeição salgada, sendo essa, se possível em pedaços pequenos, não totalmente amassada.
 
 
Se a criança receber aleitamento materno, deve fazer 3 refeições ao dia (duas salgadas e uma de fruta), aquela que não for amamentada, deve fazer 6 refeições (duas salgadas, uma de fruta e três de leite)
Importante: Introduza os alimentos um de cada vez, repetindo-o a cada 3 ou 7 dias. Se a criança rejeitar o alimento (o que é muito comum) não interprete como uma aversão, só exponha o alimento novamente pelo menos de 8 a 10 vezes.
 
 
Resumindo:
  • Até o 6º mês: aleitamento materno exclusivo.
  • 6º mês: papa de fruta + leite materno.
  • 6º ao 7º mês: papa de fruta + primeira papa salgada
  • 7º ao 8º mês: fruta + refeição salgada no almoço + refeição salgada no jantar. 
  • 9º ao 11º mês: passar gradativamente para a alimentação da família
  • 12º mês: alimentação da família.
 
Veja também o post: 10 passos para alimentação saudável da criança menor de 2 anos.
 
Referências bibliográficas:
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de nutrologia. Manual de orientação: alimentação do lactente, alimentação do pré-escolar, alimentação do escolar, alimentação do adolescente, alimentação na escola, 2006
 
MONTE, C.M.G; GIUGLIANI, E.R.J. Recomendações para alimentação complementar da criança em aleitamento materno. J Pediatr, v.80, s.5, 2004. p. s131-s141.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para menores de dois anos: um guia para o profissional de saúde na atenção básica. 2º Ed, 2010.
 
 

 
 

 

 

Diet X Light: entenda as diferenças



Muitas pessoas me perguntam a diferença dos produtos light e diet, e a dúvida na maioria das vezes se refere a qual produto seria mais indicado para a perda peso.
 
Bom, antes de responder esta questão vou definir o que significa em termos nutricionais cada um dos ítens:
 
O termo light é utilizado para aqueles alimentos que apresentam a quantidade de algum nutriente ou valor energético reduzido quando comparado ao mesmo alimento na sua versão tradicional, portanto, nem todo o alimento light tem o seu teor calórico reduzido, esta redução pode ser de algum nutriente (açúcar, gorduras, sódio, proteínas, dentre outros).
 
Já o termo diet é utilizado para aqueles alimentos que apresentam quantidades mínimas ou são isentos de algum nutriente.
 
Os alimentos diet são especialmente formulados para pessoas que apresentam condições fisiológicas específicas, por exemplo: pessoas com diabetes (alimentos com exclusão do açúcar), hipertensão (alimentos com exclusão do sódio), doença celíaca (alimentos com exclusão de glúten)...
 
Muitas pessoas acreditam que para emagrecer a melhor opção seria utilizar alimentos diet com exclusão do açúcar, mas cuidado!!!!, para que o alimento diet não perca o sabor e a consistência a indústria, muitas vezes, acrescenta mais gordura, tornando este alimento mais calórico do que o convencional.
 
Portanto, se você quer incluir alimentos diet ou light na sua rotina alimentar a dica é: OLHE O RÓTULO DOS ALIMENTOS. Somente assim você conseguirá descobrir qual alimento (diet ou light) tem um menor valor calórico em relação ao convencial.
 
Agora se você apresenta alguma patologia (diabetes melitus, hipertensão, colesterol alto, triglicérides alto, doença celíca) deve optar pelo alimento diet. Mas isso não exclue a necessidade de avaliar o rótulo do produto escolhido.
 
Para ajudá-lo nesta escolha segue abaixo algumas dicas:
 
Diabetes melitus: ao escolher o seu alimento, opte por aquele com isenção de açúcares.
 
Hipertensão: olhe o conteúdo de sódio descrito no rótulo do alimento, dando preferência aquele que tenha baixo ou reduzido teor de sódio (geralmente esta informação vem destacada no produto). Evite os produtos que contenham sacarina e ciclamato de sódio, porque, apesar de serem adoçantes, são substâncias que contém sódio.
 
Colesterol alto: opte por alimentos com menor teor de gorduras: totais, saturadas e trans.
 
Triglicérides alto: prefira alimentos com menor teor de gordura e açúcares, em relação ao convencional.
 
Doença celíaca: procure os alimentos que contenham em seu rótulo a informação: Não contém glútem, pois somente estes são isentos de cevada, aveia, trigo e centeio.
 
 
Para mais informações sobre como analisar um rótulo nutricional, veja o post: Rotulagem nutricional.
 
 



Referência bibliográfica:
BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação aos consumidores. 2005. 17p.