Conforme comentado em post anterior (Alimentação complementar, como iniciar?) a alimentação da criança tem impacto positivo ou negativo (dependendo das condições) no seu crescimento e desenvolvimento.
Após a realização de estudos, e evidências científicas relacionadas à praticas alimentares e consumo alimentar de crianças menores de 2 anos, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde elaborou algumas recomendações que se seguidas irão garantir, em termos nutricionais, o bom crescimento e desenvolvimento dessa população.
As recomendações foram divididas em 10 passos que serão listados abaixo:
- Passo 1 - Dar somente o leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás, ou qualquer outro alimento.
- Passo 2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
- Passo 3 - A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes aos dia se estiver desmamada
- Passo 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando -se sempre a vontade da criança.
- Passo 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas e purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
- Passo 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida
- Passo 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
- Passo 8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. O sal deve ser utilizado com moderação.
- Passo 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
- Passo 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Referência bilbiográfica:
BRASIL. Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos. Série A. Normas e manuais técnicos, Brasília, DF, Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde, 2002.